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Mapeamento dos Serviços que prestam Atendimento a Pessoas com TEA no Brasil

Atualizado: 22 de ago. de 2020

Objetivo: mapear as instituições brasileiras que prestam atendimento a indivíduos com TEA.

Método: foram coletadas informações através de cadastros da Secretaria Estadual de Saúde, das Associações de Amigos do Autista-AMAs e consultas na internet.

Conclusões: o número de instituições para atendimento aos indivíduos com TEA é insuficiente, distribuído de modo irregular no país e carece no atendimento a jovens e adultos.


PDF do artigo completo:


Referência:

PORTOLESE, J.; BORDINI, D.; LOWENTHAL, R.; ZACHI, E. C.; Paula CS. Mapeamento dos serviços que prestam atendimento a pessoas com transtorno do espectro autista no brasil. Cadernos de pós graduação em distúrbios do desenvolvimento (online)., v.7, p.79 - 91, 2017.


Resumo:

Introdução: no Brasil, o Sistema Único de Saúde-SUS deveria atender a maior parte da assistência a indivíduos com Transtorno do Espectro do Autismo-TEA, mas não existem dados disponíveis neste campo. Objetivo: mapear as instituições brasileiras que prestam atendimento a indivíduos com TEA.

Método: foram coletadas informações através de cadastros da Secretaria Estadual de Saúde, das Associações de Amigos do Autista-AMAs e consultas na internet. As instituições foram contatadas visando ao levantamento de informações sobre o público-alvo e características do serviço.

Resultados: verificaram-se 650 instituições, das quais a maioria concentra-se nas regiões Sudeste e Sul. A maior parte consiste nas Associações de Pais Amigos dos Excepcionais-APAEs, seguidas pelos Centros de Atenção Psicossocial Infanto-juvenil-CAPSIs e AMAs. Há predominância do atendimento à infância e adolescência. O atendimento multiprofissional foi mais frequente e dentre as abordagens teóricas destacam-se os métodos TEACCH, Psicoeducação e ABA. Conclusões: o número de instituições para atendimento aos indivíduos com TEA é insuficiente, distribuído de modo irregular no país e carece no atendimento a jovens e adultos. A variabilidade das características dos serviços revela falta de padronização quanto aos procedimentos adotados. O conhecimento dessas informações pode auxiliar no desenvolvimento de novas propostas de assistência com base em evidencias científicas.

Palavras-chave: autismo, serviços de atendimento, intervenção multidisciplinar, Brasil.


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